quinta-feira, 28 de junho de 2012

WEB DESIGN - RESULTADO FINAL DA PROVA SELEÇÃO PARA OFICINA

CARÍSSIMOS ALUNOS,

Em 27/06/2012 22:25, "Renan Pantoja Vilas" <renan.pantoja@hotmail.com> escreveu:
Segue a lista de classificação dos alunos para o curso de webdesign

1- Luiz Guilherme             9,30
2- Jorge Luiz                   9,15
3- Rodrigo vinícius            8,45
4- Rebecca da Cruz          8,10
5- Admilson                     8,00
6- Deany Gross                7,00

Esses alunos podem vir sábado direto para fazer a aula 11:00
os outros não passaram e quem quiser fazer novamente podem
fazer sábado dia 30.
 





CÍCERA MARIA

domingo, 24 de junho de 2012

UM GOLPE DE ESTADO NO PARAGUAI...

Paraguay: Un golpe largamente planeado


Un Parlamento en manos de los viejos partidos oligárquicos, un Poder Judicial funcional al capitalismo mafioso y un Presidente débil pero que acabó con seis décadas de reinado colorado’ el plan de un golpe de Estado soft, al estilo del que en Honduras sacó del poder a Manuel Zelaya en 2009, estaba desde hace años a la espera del momento justo.
Justamente a fines de 2009 -a un año de la asunción de Fernando Lugo- se comenzó a hablar de un juicio político por parte del Congreso, en el que el Presidente casi no tiene representación, en complicidad con el vicepresidente Federico Franco, del Partido Liberal Radical Auténtico. En ese entonces escribimos un artículo – Paraguay, ¿una nueva Honduras? www.rebelion.org/noticia.php?id=94901 - en el que dijimos: “Posiblemente, la derecha paraguaya haya aprendido de los gorilas hondureños que no es bueno sacar a Lugo en pijama, de madrugada, y enviarlo a algún país vecino en un ‘avión pirata’, pero eso no conduciría necesariamente a dejar de lado sus ambiciones desestabilizadoras sino, simplemente, a ser más cuidadosos”.
La política luguista del “Mbytetépe poncho jurúicha” (ubicarse en el centro, como la boca del poncho) no ahuyentó a los fantasmas que la burguesía paraguaya se hace sobre un tránsito de Paraguay hacia el “comunismo” de Chávez, Evo y Correa. En ese entonces, la razón en la que la derecha fundamentó el pedido de juicio político era tragicómica: que Lugo había afirmado que los ricos se oponen al proceso de cambio.
Lugo dijo exactamente: “Los que genuinamente quieren cambiar el país son los que no tienen cuentas bancarias, son los que no salen cada día en las páginas sociales de la prensa… Los que quieren seguir mirando el pasado en sus privilegios’ en defensa de sus cajas de ahorros en bancos internacionales, ellos no quieren cambiar”.
¿Discurso inofensivo? Puede ser, pero no en Paraguay. Las reacciones fueron insólitas: el ex candidato presidencial Pedro Fadul, del partido Patria Querida, tildó de “criminal” el contenido del mensaje de Lugo debido a su carácter “confrontacional”, que “daña el alma y el espíritu”. Curiosa, en cualquier caso, la capacidad de indignación del “espíritu” de una élite que convivió sin la menor indignación con las peores desigualdades del continente.
Por su parte, el analista Carlos Redil comentaba: “Lugo hizo un discurso incendiario incentivando la lucha de clases y la oposición no podía quedarse callada”. Redil creía, “por ahora”, que no estaban dadas las condiciones para un juicio político. “Por ahora’”.
En ese entonces se conoció un mail del ganadero chileno Eduardo Avilés, residente en Paraguay hace más de 30 años, en el que pedía una contribución entre su pares empresariales para comprar armamento, formar escuadrones e identificar y liquidar comunistas . “Ya es la hora de ponernos los pantalones largos. Hasta cuándo tenemos que esperar para combatir a estos comunistas hijos de puta, que están queriendo destruir nuestro querido Paraguay, como lo hicieron los allendistas en Chile”, decía.
El anticomunismo es moneda corriente en Paraguay. El dictador Stroessner dijo que su país era “el más anticomunista del mundo” junto a Taiwán, uno de sus principales aliados. Los negocios -políticos y monetarios- entre ambas naciones están bien documentados en el apasionante libro El Paraguay de Stroessner, de Rogelio García Lupo, que contiene un largo detalle del anecdotario sangriento de las décadas de reinado del dictador.
Cualquier reforma social, por mínima que sea, activa el anticomunismo latente de una de las más rancias oligarquías de la región. Hacer un simple catastro de las propiedades agrícolas -para no hablar de una reforma agraria- ya es una medida revolucionaria en Paraguay, donde entre terratenientes nativos y brasiguayos (hijos de brasileños nacidos en Paraguay) controlan sus haciendas a punta de escopeta.
El momento de hacer el golpe de Estado llegó tras la masacre de 17 campesinos y policías el pasado 15 de junio. “La constante confrontación y lucha de clases sociales, que como resultado final trajo la masacre entre compatriotas, es un hecho inédito en los anales de la historia desde nuestra independencia hasta la fecha, en tiempo de paz”, decía una parte de los cargos para el juicio político exprés que busca, tras sacar al Presidente, restaurar el viejo orden apenas erosionado por la gestión de Lugo.
www.paginasiete.bo


Qual a consequencia disso para nós? O que isso é importante para os brasileiros?

Presidente brasileira sinalizou que poderá haver sanções contra o novo governo paraguaio: “Disso sai uma consequência”; governo vizinho poderá ser excluído de organismos multilaterais, como Unasul, OEA e Mercosul
No dia de encerramento da Rio+20, a presidente Dilma Rousseff estava visivelmente irritada com a questão paraguaia, que acabou ofuscando a conferência ambiental. Numa rápida entrevista antes do encerramento do encontro, a presidente falou sobre o assunto, sinalizando que o país poderá sofrer sanções de seus vizinhos sul-americanos. “Disso sai uma consequência”, disse a presidente Dilma Rousseff.
Na visão dos diplomatas brasileiros, o que ocorreu no Paraguai foi um golpe branco. O pretexto foi o assassinato de camponeses numa zona rural. Dilma, que enviou o chanceler Antônio Patriota a Assunção, falou sobre a questão democrática no continente. “Nós passamos por um processo muito doloroso de golpe, passamos por um processo de retomada da democracia”, disse a presidente. “Dar valor a ela é algo muito importante”.
No Paraguai, o presidente Fernando Lugo aceitou a decisão do Congresso, que impôs seu impeachment num processo relâmpago, mas pesquisas internas apontam que mais de 65% da população condena a deposição.
Chanceleres de 12 países sul-americanos avaliam a possibilidade de propor a exclusão do Paraguai de organismos multilaterais como a Unasul (União das Nações Sul-Americanas), da OEA (Organização dos Estados Americanos) e do próprio Mercosul. Todas essas entidades têm cláusulas democráticas, que impõem a seus membros o respeito ao devido processo legal. Dilma falou sobre essa hipótese. “Posso dizer o que está previsto no protocolo, que é a não participação nos órgãos multilaterais".
FONTE:http://palanquecapital.com.br/4269/Dilma-Dar-valor-a-democracia-e-importante-/

E vocês, o que entenderam? O que acham?





Atenção!
Após lerem as postagens, escrevam suas opiniões, suas reflexões. Lembrem-se que nao serão aceitos comentários que sejam destrutivos, com palavras de baixo calão, ou ofensas pessoais, etc; estes tipos de comentários  não serão levados em consideração e serão imediatamente tirados, excluidos.
Sejam mais espertos e participem de forma construtiva, sugerindo algo positivo, ou se não tiverem sugestões, apenas, expressem suas dúvidas e a medida do possível elas serão tiradas ou não conforme seus desejos.
LEMBREM-SE MAIS UMA VEZ: VIVEMOS NUMA DEMOCRACIA, NUMA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, MAS TUDO ISSO REQUER RESPEITO, AUTO RESPEITO E RESPONSABILIDADE.



Cícera Maria

"REFLEXÕES SOBRE A CONJUNTURA POLÍTICA" - Para pesquisa.


Precisamos estar atentos ao que acontece ao nosso redor e isso inclui acompanhar noticias a respeito do que ocorre na política. Nós vivemos num mundo em que tudo é ligado como redes intermináveis de relacionamentos e tudo que acontece em uma parte, acaba de alguma forma influenciando outra parte. É natural, é assim na natureza; se as geleiras que ficam lá nos polos começam a derreter, a consequencia imediata será o aumento de volume de água nos mares, rios, lagoas e lagos e isso pode causar enchentes, com a destruição em primeiro momento das cidades próximas ao litoral, a beira de rios, lagoas e... Bom, por aí dar para se ter uma ideia de como tudo estar interligado e é assim com a política. O que essas pessoas fazem lá nos plenários, essas pessoas que você, eu, nós colocamos lá por meio de votos; o que elas fazem nos traz consequencias.
Se eles resolvem aumentar a cobrança de impostos dos agricultores, estes ficam com problemas de pagar, não conseguem plantar e a produção de alimento cai, a consequencia será a falta de ofertas no mercado.  A procura aumenta e não a oferta, ou seja, "a lei da oferta e da procura", se não ha equilíbrio, os preços aumentam e há mais retiradas do banco e... Mais uma vez, o círculo recomeça.
Temos que estar atentos, não pensando  só nos prejuízos, mas nos lucros também. Um povo mais informado, que adquire mais conhecimentos têm mais poder. Será que um dia esse povo brasileiro vai dar valor ao conhecimento, aos estudos tanto quanto for necessário para não deixar se levar por pessoas como estes políticos populistas, que estão ainda no poder?
Veja a notícia abaixo:
 Domingo, 24 de Junho de 2012   |   ISSN 1519-7670 - Ano 16 - nº 699


MÍDIA, POLÍTICA E JUDICIÁRIO

Reflexões sobre a conjuntura política

Por Marlos Mello em 19/06/2012 na edição 699

O país ganhou um novo personagem desde a divulgação da prisão de Carlinhos Cachoeira. Mas ao contrário das novelas e filmes, onde os personagens são fictícios e apenas ocupam o imaginário social das pessoas por um tempo, na vida cotidiana, em tese, deveria ser diferente. Partindo de algumas questões principais queremos refletir sobre a conjuntura política brasileira. As perguntas que motivam essa reflexão são as seguintes: há um desencantamento com a política? O que “move” a política no Brasil? Mídia e política ou mídia e judiciário?
No Brasil, de acordo com os últimos acontecimentos políticos, há uma tendência a acreditarmos que toda a midiatização do caso Cachoeira não resultará em nenhuma ação prática por parte dos órgãos responsáveis pelo controle e fiscalização da gestão dos bens públicos. Esse é um fenômeno que tem sido chamado de desencantamento com a política. Sinceramente, não creio que vivamos uma era de desencantamentos com a política. O que talvez estejamos presenciando é a naturalização da política calcada nas aparências, na onda do vem quem quer, das práticas viciosas de quem já se acostumou a ter o poder nas mãos e acha que pode fazer o que bem entender e ainda se irritar se alguém ousar questionar.
Na minha opinião, há um processo contínuo de liquidação de julgamentos que partem do desvairamento de certos políticos que se juntam a autoridades do poder judiciário, catedráticos de universidades, apresentadores e comentaristas de política e formam uma estranha e poderosa classe de figuras soberbas e tendenciosas que no mundo político, mais do que na vida cotidiana, expressam uma covardia íntima. Trata-se do maior dos males: o conformismo, que é a forma mais vulgar de covardia.
Dispersão da ética
Para certos políticos, juízes, catedráticos, apresentadores e comentaristas, a regra é ser conivente com o determinismo do capitalismo. Para esses, julgar o que é melhor para alguns às custas de todos é muito fácil, pois é nesse processo que os seres humanos são transformados em meros espantalhos determinados por condições materiais inexoráveis. Daí, a base das políticas neoliberais: nada pode atrapalhar o crescimento econômico.
Atualmente a ordem natural da política brasileira é induzir por deduzir a fim de concluir. Porém, o verdadeiro “motor” da desconstrução de valores éticos e morais é o capitalismo moderno, ou seja, a lógica da competição que capturou até os que se diziam incapturáveis ou, possivelmente, disfarçavam muito bem.
Mas há mais do que isso; e gostaríamos de frisar essa parte do texto.
A desconstrução dos valores éticos na política brasileira não foi somente obra dos políticos, embora esses também tenham participado do ataque à democracia. Mas já é tempo de sermos claros e reais em nossos posicionamentos: a dispersão da ética, a competição desenfreada e a soberba de certos políticos está associada à materialização de como a atual política brasileira foi se construindo teoricamente nos laboratórios e departamentos das universidades, nas reuniões promovidas pelos “chefões” do capitalismo burguês e nos porões dos jornais que foram criados para sustentar a opinião dos abastados.
Relação mídia e política
No Brasil, a soberania política está associada/comprometida a um conceito acadêmico e não com a convicção política, ou seja, com a defesa do bem comum, principalmente, no resguardo dos direitos individuais à vida e ao prazer.
A materialização da política está associada a uma questão teórica, e não prática. A formação de políticos tem permanecido alheia à gestão pública e ao debate orgânico sobre os sistemas de estruturação gerencial. Essa contradição entre a formação política e a prática tem se mostrado absolutamente impermeável ao controle social, que deveria ser a “espinha dorsal” do modelo oficial brasileiro registrado na Constituição de 1988. Justamente o modo como se estruturam e são gerenciados os partidos políticos configuram um dos grandes “nós” das mudanças que se espera numa possível e necessária reforma política.
As movimentações de proporções bíblicas de como se formam as figuras míticas da política brasileira aparecem estampadas nas manchetes de jornais e revistas. Para os telespectadores de estômago forte há os canais que foram criados para reproduzir as sessões do parlamento e a própria “CPMI do Cachoeira”, que tem funcionado como uma espécie de vitrine dos políticos dedicados à atividade de provar que estão fazendo mais e roubando menos; uma aventura interessante baseada num princípio malufista: “rouba, todavia, contudo, mas faz”.
A relação mídia e política têm se pautado na proposta da oferta e da procura, mas isso não é de hoje. Há vários relatos em livros e em estudos consagrados que mostram a promiscuidade da relação entre os barões da mídia e os políticos, isto é, quando estes não são os mesmos barões da mídia.
Os agravantes da CPMI
Mas há um fato novo que tem se destacado e pode ser analisado: aparentemente, os barões da mídia estão num profundo “namoro” com a instância judiciária e é dessa relação que tem surgido uma sucessão de mudanças na busca por acomodar as novas forças que se constituem. Com a maioria dos políticos desmoralizados pelos escândalos, toma impulso a onda de denuncismo e oportunismo daqueles que controlam com base no poder da informação.
Retornando à pergunta original: mídia e política ou mídia e judiciário? Com o descrédito da política, cresce a imagem do poder judiciário. Antes, as notícias em relação ao terceiro poder eram mera falta de assunto e os ministros do STF nem eram conhecidos. Mas atualmente a coisa tem sido diferente. Sem dúvida, a instância jurídica (ministros, juízes, procuradores, promotores etc.) ganhou um espaço de visibilidade importante, o que justifica a tese de que os barões da mídia agora andam de mãos dadas com o judiciário. Mas há agravantes nisso tudo; primeiro, o tão aguardado julgamento do “mensalão” e, segundo, a “CPMI do Cachoeira” que corre solta.
Entre as múltiplas realidades da “CPMI do Cachoeira” há uma que se destaca: Cachoeira, que falou muito nas gravações telefônicas, hoje está tímido e quase não fala. Os abastecidos por esse grande esquema de corrupção que envolveu vários personagens das mais diferentes cúpulas e das mais diversas personalidades expressam um silêncio atroz que chama a atenção.
Um período para reflexão e debate
A casa de Cachoeira não era um comitê de campanha. Era uma extensão das suas empresas. Mas ali já estavam trabalhando dezenas de profissionais das mais diversas especialidades, cada qual recrutado de uma forma diferente, tanto advindo de uma contratação da esfera privada quanto da pública. São provas de que para a corrupção não há limites.
Nesse lento e assíduo trabalho de decomposição social da política brasileira tem cabido infelizmente a população a pior parte. A moralidade deixara de guiar-se por princípios isentos de interesses particulares. A virtude não é mais referendada pelo bom gerenciamento da coisa pública, mas pelo cálculo do que é lucrativo aos negócios próprios. Nessa conjuntura, por enquanto, nenhum político recebe de bom grado a fama de corrupto e um sentimento de nostalgia impregna a tão sofrida política brasileira, mas queremos crer que a “angústia” gerada pela decomposição dessa política não seja motivo para tratar a CPMI como um mero infortúnio da contemporaneidade.
Nesse perambular em busca de referências para escrever este artigo, encontramos Kant, que em 1783 sustentou a ideia de que é cômodo para a maioria das pessoas permanecer na situação em que estão e atribuir aos outros a direção de suas vidas. Apesar de clássica, a afirmação de Kant não é por acaso, pois ela nos provoca a sair da mesquinha contemporaneidade e, nesse período que nos coube viver, é fundamental adquirirmos força para enfrentar os desafios da política brasileira, que se encontra conformada ao modelo burguês, que é sempre acompanhado da constatação da impossibilidade de se superar a lógica do mercado.
Encerramos este artigo sem ter uma conclusão a apresentar, mas acreditamos que está se abrindo um período importante para a reflexão e o debate entre aqueles que persistem no caminho da transformação social.
***
[Marlos Mello é psicólogo, Porto Alegre, RS]

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Cícera Maria




sexta-feira, 22 de junho de 2012

RIO + 20: Família CEBS se encontra na Kari Oca

Família CEBS se encontra na Kari Oca: Beth, Lygia, Michele (ex-aluna) e Sheila (mãe da Michele e professora do município).
Minha gente querida.

Quem mora no Rio, será muito bom visitar o local onde estão os índios do Brasil e das Américas. A mídia não divulgou! Hoje à tarde eles começam a ir embora.
Eles estão no Campus da FIO CRUZ, na Colônia Juliano Moreira (no final da estrada Rodrigues Caldas) - Taquara - O ônibus 762 passa pertinho. Vale a pena ir lá (fui ontem com a Beth e os filhos, no final da tarde)! Os povos indígenas merecem!
Duas grandes ocas foram construídas em três dias pelos índios, com material trazido pelas tribos. São sete tribos ao todo no espaço da FioCruz. O governo federal subsidia a vinda deles, mas eles trazem seu artesanato para vender. 
Quando cheguei lá, estava acontecendo um bonito ritual pela paz, na grande oca construída para o evento.
Há uma cabana digital com vários computadores e, na hora em que eu passei por lá, os índios estavam navegando felizes da vida, inclusive um boliviano. Confira na foto.
Abraços,
Lygia Maria

Leia a Carta: CÚPULA DOS POVOS POR JUSTIÇA SOCIAL  E AMBIENTAL 
CARTA DO RIO DE JANEIRO
DECLARAÇÃO FINAL DO IX ACAMPAMENTO TERRA LIVRE – BOM VIVER/VIDA PLENA
CONTRA A MERCANTILIZAÇÃO DA VIDA, EM DEFESA DOS 
BENS COMUNS
Rio de Janeiro, Brasil, 15 a 22 de junho de 2012

CÚPULA DOS POVOS POR JUSTIÇA SOCIAL E AMBIENTAL CONTRA A MERCANTILIZAÇÃO DA VIDA, EM DEFESA DOS BENS COMUNSCARTA DO RIO DE JANEIRODECLARAÇÃO FINAL DO IX ACAMPAMENTO TERRA LIVRE – BOM VIVER/VIDA PLENA  Rio de Janeiro, Brasil, 15 a 22 de junho de 2012 .Nós, mais de 1.800 lideranças, representantes de povos e organizações indígenas presentes, APIB– Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (COIAB, APOINME, ARPINSUL, ARPINSUDESTE, povos indígenas do Mato Grosso do Sul e ATY GUASU), COICA – Coordenadora de Organizações Indígenas da Bacia Amazônica, CAOI – Coordenadora Andina de Organizações Indígenas, CICA – Conselho Indígena da América Central, e CCNAGUA – Conselho Continental da Nação Guarani e representantes de outras partes do mundo, nos reunimos no IX Acampamento Terra Livre, por ocasião da Cúpula dos Povos, encontro paralelo de organizações e movimentos sociais, face à Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).Depois de intensos debates e discussões realizados no período de 15 a 22 de Junho sobre os distintos problemas que nos afetam, como expressão da violação dos direitos fundamentais e coletivos de nossos povos, vimos em uma só voz expressar perante os governos, corporações e a sociedade como um todo o nosso grito de indignação e repúdio frente às graves crises que se abatem sobre todo o planeta e a humanidade (crises financeira, ambiental, energética, alimentar e social), em decorrência do modelo neo desenvolvimentista e depredador que aprofunda o processo de mercantilização e financeirização da vida da Mãe Natureza. É graças à nossa capacidade de resistência que mantemos vivos os nossos povos e o nosso rico,milenar e complexo sistema de conhecimento e experiência de vida que garante a existência, na atualidade, da tão propagada biodiversidade brasileira, o que justifica ser o Brasil o anfitrião de duas grandes conferências mundiais sobre meio ambiente. Portanto, o Acampamento Terra Livre é de fundamental importância na Cúpula dos Povos, o espaço que nos possibilita refletir, partilhar e construir alianças com outros povos, organizações e movimentos sociais do Brasil e do mundo, que assim como nós, acreditam em outras formas de viver que não a imposta pelo modelo desenvolvimentista capitalista e neoliberal.
 Defendemos formas de vidas plurais e autônomas, inspiradas pelo modelo do Bom Viver/Vida Plena, onde a Mãe Terra é respeitada e cuidada, onde os seres humanos representam apenas mais uma espécie entre todas as demais que compõem a pluridiversidade do planeta. Nesse modelo, não há espaço para o chamado capitalismo verde, nem para suas novas formas de apropriação de nossa biodiversidade e de nossos conhecimentos tradicionais associados. Considerando a relevante importância da Cúpula dos Povos, elaboramos esta declaração, fazendo constar nela os principais problemas que hoje nos afetam, mas principalmente indicando formas de superação que apontam para o estabelecimento de novas relações entre os Estados e os povos indígenas, tendo em vista a construção de um novo projeto de sociedade.
 Repúdios
Em acordo com as discussões na Cúpula dos Povos, repudiamos as causas estruturais e as falsas soluções  para as crises que se abatem sobre nosso planeta, inclusive:
• Repudiamos a impunidade e a violência, a prisão e o assassinato de lideranças indígenas (no Brasil, caso Kayowá-guarani, Argentina, Bolívia, Guatemala e Paraguai, entre outros).
• Repudiamos os grandes empreendimentos em territórios indígenas, como as barragens – Belo Monte, Jirau e outras; transposição do Rio S. Francisco; usinas nucleares; Canal do Sertão; portos; ferrovias nacionais e transnacionais, produtoras de biocombustíveis, a estrada no território TIPNIS na Bolívia, e empreendimentos mineradores por toda a América Latina).
 • Repudiamos a ação de instituições financeiras como o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que financia grandes empreendimentos com dinheiro público, mas não respeita o direito à consulta as populações afetadas, incluindo 400 regiões no Brasil, e em todos os países em que atuam, inclusive na América Latina e África.
 • Repudiamos os contratos de REDD e créditos de carbono, falsas soluções que não resolvem os problemas ambientais e procuram mercantilizar a natureza e ignoram os conhecimentos tradicionais e a sabedoria milenar de nossos povos.
 • Repudiamos a diminuição dos territórios indígenas.
• Repudiamos todas as iniciativas legislativas que visem submeter os direitos indígenas ao grande capital, através da flexibilização ou descaracterização da legislação indigenista e ambiental em vários países, como a PEC 215 e o Código Florestal no congresso brasileiro e as alterações propostas no Equador.
• Repudiamos a repressão sofrida pelos parentes bolivianos da IX Marcha pela “Defesa da Vida e Dignidade, Territórios Indígenas,  Recursos Naturais, Biodiversidade, Meio Ambiente, e Áreas Protegidas, pelo Cumprimento da CPE (Constituição Política do Estado) e o respeito a Democracia”. Manifestamos nossa solidariedade aos parentes assassinados e presos nesta ação repressiva do estado boliviano.
• Repudiamos a atuação de Marco Terena que se apresenta como líder indígena do Brasil erepresentante dos nossos povos em espaços internacionais, visto que ele não é reconhecido como legítimo representante do povo Terena, como clamado pelas lideranças deste povo presentes no IX Acampamento Terra Livre.
Propostas
• Clamamos pela proteção dos direitos territoriais indígenas. No Brasil, mais de 60% das terras indígenas não foram demarcadas e homologadas. Reivindicamos o e conhecimento e demarcação imediatos das terras indígenas, inclusive com políticas de fortalecimento das áreas demarcadas, incluindo desintrusão dos fazendeiros e outros invasores dos territórios.
• Reivindicamos o fim da impunidade dos assassinos e perseguidores das lideranças indígenas. Lideranças indígenas, mulheres e homens, são assassinados, e os criminosos estão soltos e nãosão tomadas providências. Reivindicamos que sejam julgados e punidos os mandantes e executores de crimes (assassinatos, esbulho, estupros, torturas) cometidos contra os nossos povos  e comunidades.
• Reivindicamos o fim da repressão e criminalização das lideranças indígenas, como dos parentes que se manifestam contra a construção de Belo Monte. Que as lutas dos nossos povos pelos seus direitos territoriais não sejam criminalizadas por agentes do poder público que deveriam exercer afunção de proteger e zelar pelos direitos indígenas.
• Exigimos a garantia do direito à consulta e consentimento livre, prévio e informado, de cada povo indígena, em respeito à Convenção  da OIT – Organização Internacional do Trabalho, de acordo com a especificidade de cada povo, seguindo rigorosamente os princípios da boa-fé e do caráter vinculante desta convenção. Precisamos que seja respeitado e fortalecido o tecido institucional de cada um de nossos povos, para dispor de mecanismos próprios 97 de deliberação e representação capazes de participar do processo de consultas com a frente estatal.
 • Clamamos pela ampliação dos territórios indígenas.
• Clamamos pelo monitoramento transparente e independente das bacias hidrográficas.
• Clamamos pelo reconhecimento e fortalecimento do papel dos indígenas na proteção dos biomas.
• Pedimos prioridade para demarcação das terras dos povos sem assistência e acampados em situações precárias, como margens de rio, beira de estradas e áreas sem infraestrutura sanitária.
Apenas no Brasil existem centenas de acampamentos indígenas nesta situação. 40% da população destes acampamentos são crianças.
• Clamamos pela melhora das condições de saúde aos povos indígenas, como por exemplo, no Brasil, pelo aumento do orçamento da SESAI – Secretaria Especial de Saúde Indígena, a implementação da autonomia financeira, administrativa e política dos DSEIs – Distritos Sanitários Especiais Indígenas, e a garantia dos direitos dos indígenas com deficiência.
• Queremos uma Educação Escolar Indígena que respeite a diversidade de cada povo e cultura, com tratamento específico e diferenciado a cada língua, costumes e tradições.
 • Exigimos que se tornem efetivas as políticas dos estados para garantia da educação escolar indígena, tal como os territórios etnoeducacionais no Brasil.
• Queremos uma educação escolar indígena com componentes de educação ambiental, que promova a proteção do meio ambiente e a sustentabilidade de nossos territórios.
• Exigimos condições para o desenvolvimento a partir das tradições e formas milenares de produção dos nossos povos.
Finalmente, não são as falsas soluções propostas pelos governos e pela chamada economia verde que irão saldar as dívidas dos Estados para com os nossos povos.
Reiteramos nosso compromisso pela unidade dos povos indígenas como demonstrado em nossa aliança desde nossas comunidades, povos, organizações, o conclave indígena e outros. A SALVAÇÃO DO PLANETA ESTÁ NA SABEDORIA ANCESTRAL DOS POVOS INDÍGENAS
RIO DE JANEIRO, 20 DE JUNHO DE 2012
APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, COICA – Coordenadora de Organizações Indígenas da Bacia Amazônica, CAOI – Coordenadora Andina de Organizações Indígenas, CICA – Conselho Indígena da América Central, e CCNAGUA – Conselho Continental da Nação Guarani



cícera maria

quinta-feira, 21 de junho de 2012

"Eu Tenho Um Sonho".

Martin Luther King , Jr. (Atlanta, 15 de janeiro de 1929  Memphis, 4 de abril de 1968) foi um pastor protestante e ativista político estadunidense. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência e de amor ao próximo. Ele foi a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz em 1964, pouco antes de seu assassinato. Seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho".

"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."

Martin Luther King





cícera maria

EI, ESTA É PARA VOCES, PROFESSORES CEBS

Rio de Janeiro, 20 de junho de 2012


           Queridos professores CEBS, bom dia!  Vocês estão convidados a refletir sobre avaliação e acompanhamento em uma reunião com Vania Oliveira _ 

Superintendente de Avaliação e Acompanhamento. Não percam!




Data: 26/06/2012 (Terça-feira)



Horário: 18:00 h


quarta-feira, 20 de junho de 2012

CEBS & RIO + 20 2ª PARTE


Educação
Notícias
Educação
Risolia participa da abertura da Cúpula Mundial de Estados e Regiões da Rio+20
 19/06/2012 - 19:27h - Atualizado em 19/06/2012 - 19:32h
Secretário prestigia o evento e conversa com alunos das escolas da rede

Foto: Cris Torres

O secretário de Estado de Educação, Wilson Risolia, participou, nessa terça-feira (19.06), da cerimônia de abertura da Cúpula Mundial de Estados e Regiões. O evento, que faz parte da programação da Rio+20, foi realizado no auditório do Pavilhão do Estado do Rio de Janeiro, no Parque dos Atletas, Zona Oeste da capital.


Ao entregar a declaração de propostas da Cúpula para a Rio+20 nas mãos da representante da ONU, Cristiane Figueiras, o governador Sérgio Cabral declarou a satisfação em promover esse encontro.

– É uma satisfação receber esse evento tão importante que é a Rio+20, com todas as suas vertentes: a da sociedade mobilizada, a das organizações não-governamentais, a dos acadêmicos, pensadores e estudiosos, a dos planos de governos diferenciados, a das questões nacionais e debates regionais. Nosso papel, como governantes regionais, é promover a construção das parcerias entre os atores nacionais e os municipais – declarou.
 
Representando a presidente Dilma Rousseff, a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, observou que o conjunto de propostas de todos para melhoria das condições de vida no planeta será o principal legado da Rio+20.
– É uma sinergia extremamente positiva, para que não só o compromisso a ser assumido pelos governantes mundiais, através da declaração oficial das nações unidas, seja importante. Ter um planeta com desenvolvimento sustentável é responsabilidade dos governantes, mas também da sociedade civil, dos governos regionais, dos parlamentos e de todos – disse.
 

[ALUNOS DO C.E.BRIGADEIRO SCHORCHT AO LADO DO SECRETARIO DE EDUCAÇÃO E ANIMADORA  CULTURAL VANIA AFONSO]





No final da cerimônia, o secretário Wilson Risolia encontrou com alunos da rede estadual de ensino que visitavam as exposições do Parque dos Atletas e fotografou ao lado deles.
 
– É fundamental que nossos estudantes participem dos eventos da Rio+20. Eles saem com uma nova visão e mais informações para debater com colegas, professores e responsáveis o que pensam e desejam para o futuro do planeta.
 
A Cúpula Mundial de Estados e Regiões foi organizada pelo Governo do estado em parceria com a Organização das Regiões Unidas (ORU-Fogar), a rede de Governos Regionais para Desenvolvimento Sustentável (NRG4SD) e o The Climate Group. No evento, foi lançada a Coalizão Global de Estados e Regiões para Uma Nova Economia, compromissos, metas e iniciativas que abrangem as questões econômicas, sociais e ambientais de desenvolvimento sustentável.
 
Participaram da mesa de abertura o vice- governador Luiz Fernando Pezão; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc; o primeiro-ministro de Quebec, no Canadá, Jean Charest; o governador de Azuay, no Equador, Paul Carrasco; a ministra do Meio Ambiente do País Basco, na Espanha, Pilar Unzalu; o ministro de Sustentabilidade da Austrália do Sul, Paul Caica; e o ministro de Território e Sustentabilidade da Catalunha, Espanha, Luís Recorder Miralles.

 SITE:http://www.rj.gov.br/web/seeduc/exibeconteudo?article-id=977330



CÍCERA MARIA



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